quarta-feira, 14 de julho de 2010

Despertar de um desabafo

Trazendo nas conversas como se fosse árduo
Verdade por verdade, as mentiras nascem.
O tempo na estrada é o que corre o mundo
Do mundo as estrelas que as luzes trazem.

Nos versos sonhadores a harmonia migra
Dos olhos da menina que se sonha um dia
Do fundo da agonia que se esquecia
Das trevas do horror que não mais se via

Do fluir da alma do náufrago ao espaço
Das pequenas brincadeiras de criança
O olhar que não se vêe mais se sabe como
O soar da bela voz que já se eterniza

O amor que como a brisa guarda o ar gelado
Nos contos da saudade da própria segurança
Se esconde mais se acha o que eu faço
Do ombros nos tendões fico relaxado

Nos dias que se vive como se fosse o último
No ar, na água, na terra, na pele fica eletrizado.
As voltas que completam o dia, o tempo toma
Na infinita memória se esconde o achado

Da vida que limita o que um Deus deixou
Se esquecem que são povos de responsabilidade
O sentidos se oprimem para o que é verdade
Na luta do saber para o que não sente

Depois dizem igualdade e usam criatividade
Pra uma dimensão de humanos pobres
De um amor malfeito e limites estendidos
Dos olhos oprimidos que só um Deus deixou

Que uma morte apenas, pode salvar um mundo
Que no fundo falta paz, e mais amizades
Que todos somos iguais e de livres arbítrios
E toda essa indiferença se distanciam em rios

De um povo idolatrador o risco é ter o vazio
Nos morros de amor onde se distinguiu
Que não só tem povos, mas uma natureza ínfima
Que migra dos humanos que já se descuida

No fundo falta fé, de um silêncio másculo
De forte na oração e meditação
Os olhos não vêem, mas sim o coração...
E o tempo só existe para não aproveitarmos.

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