segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nas curvas da vida

Vou viajando nas curvas arriscadas
Onde o perigo está a todo o momento
Deslumbrantes arrepios vêm da espinha
As sensações vale pelo risco o desaveio

Os ventos ficam em câmera lenta
O frio trás um medo confortante
Nas curvas a adrenalina é delirante
No fim um começo inquietante

Essa sensação de esgrimir
É o que sinto ao fluir
Por estas curvas incognoscíveis
Que vem da alma ao sentir

Enfim as curvas se eternizam
Você um dia poderá senti-la
Sentir como o vento à alma
Um ar, um frescor, uma flor de jasmim.

Um planar à alegria

Eu me sinto planando
Num universo paralelo
Onde as ondas do mar
São fáceis de navegar

E olhando aos lados
Vejo grandes pássaros
Voando e fazendo acrobacias

Os ventos ao espaço
Não o torna vazio
E o grande frio
São de almas vazias

O calor bem ao alto
É o amor obstante
Mas, em vôo preciso
O alcance é tido

Vôo, vôo, vôo, vôo
Pelo universo.
Vôo, vôo, vôo, vôo
Para sempre ao egresso.