sábado, 4 de dezembro de 2010

Mudanças cognitivas

Asas de vento ao destino,
Fluir da alma ao olhar,
Cuidados do seu caminho,
Retratos do ego transformar.

Caminhos de sofrimento,
Verdades e sentir dor,
Obstáculos e espinhos,
Pequenas pedras ao amor.

Evolução ao processo,
Solidão de um despertar,
No quesito ao destino,
Não é fácil suportar.

Mesmo sentir sonhador,
O ser não retrata a alma,
O pensar que transforma;
Dualidade em mito, outrora.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Despertar de um desabafo

Trazendo nas conversas como se fosse árduo
Verdade por verdade, as mentiras nascem.
O tempo na estrada é o que corre o mundo
Do mundo as estrelas que as luzes trazem.

Nos versos sonhadores a harmonia migra
Dos olhos da menina que se sonha um dia
Do fundo da agonia que se esquecia
Das trevas do horror que não mais se via

Do fluir da alma do náufrago ao espaço
Das pequenas brincadeiras de criança
O olhar que não se vêe mais se sabe como
O soar da bela voz que já se eterniza

O amor que como a brisa guarda o ar gelado
Nos contos da saudade da própria segurança
Se esconde mais se acha o que eu faço
Do ombros nos tendões fico relaxado

Nos dias que se vive como se fosse o último
No ar, na água, na terra, na pele fica eletrizado.
As voltas que completam o dia, o tempo toma
Na infinita memória se esconde o achado

Da vida que limita o que um Deus deixou
Se esquecem que são povos de responsabilidade
O sentidos se oprimem para o que é verdade
Na luta do saber para o que não sente

Depois dizem igualdade e usam criatividade
Pra uma dimensão de humanos pobres
De um amor malfeito e limites estendidos
Dos olhos oprimidos que só um Deus deixou

Que uma morte apenas, pode salvar um mundo
Que no fundo falta paz, e mais amizades
Que todos somos iguais e de livres arbítrios
E toda essa indiferença se distanciam em rios

De um povo idolatrador o risco é ter o vazio
Nos morros de amor onde se distinguiu
Que não só tem povos, mas uma natureza ínfima
Que migra dos humanos que já se descuida

No fundo falta fé, de um silêncio másculo
De forte na oração e meditação
Os olhos não vêem, mas sim o coração...
E o tempo só existe para não aproveitarmos.

sábado, 3 de julho de 2010

Cada caminho, um Caminho

Buscando novos caminhos,
Trilhamos algo que ainda não esperávamos.
Grandes colinas, trás esforços ainda não alcançados.
Mas, basta a vontade de vencer...

Subimos rochas, penhascos.
E tudo por um simples ar puro
Não sei...
De onde vem esta vontade de vencer,
Sendo que seria bem mais fácil desistir.

Pois, sinto, sei que vale a pena.
As montanhas, os rios pelas paisagens;
O ar e pássaros voando ao lado.
Tudo vale à pena.
Não importando seus esforços...

São apenas mais alguns metros
Logo torna uma simples rotina.
Só subindo para ver,
Cada centímetro escalado faz diferença,
As águas no ar já se misturam.

A sensação do ar e imagens do horizonte,
Faz tudo vibrar no ser...
Dá importância ao viver;
Não apenas sobreviver.

Voando com o pensamento,
Podemos ir realmente longe.
Onde o imaginário faz crescer o sentimento de concreto,
A verdadeira felicidade momentânea.


A natureza faz com que, nos sintamos pequenos;
Com a imensidão de sua grandeza,
Porém, ao mesmo tempo somos gigantes,
Onde realmente fazemos parte dela.

Se o amor só dependesse do amar;
Essa seria outra coisa a se trilhar.
E ao sentir de tudo isso, você já estará no topo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Nas curvas da vida

Vou viajando nas curvas arriscadas
Onde o perigo está a todo o momento
Deslumbrantes arrepios vêm da espinha
As sensações vale pelo risco o desaveio

Os ventos ficam em câmera lenta
O frio trás um medo confortante
Nas curvas a adrenalina é delirante
No fim um começo inquietante

Essa sensação de esgrimir
É o que sinto ao fluir
Por estas curvas incognoscíveis
Que vem da alma ao sentir

Enfim as curvas se eternizam
Você um dia poderá senti-la
Sentir como o vento à alma
Um ar, um frescor, uma flor de jasmim.

Um planar à alegria

Eu me sinto planando
Num universo paralelo
Onde as ondas do mar
São fáceis de navegar

E olhando aos lados
Vejo grandes pássaros
Voando e fazendo acrobacias

Os ventos ao espaço
Não o torna vazio
E o grande frio
São de almas vazias

O calor bem ao alto
É o amor obstante
Mas, em vôo preciso
O alcance é tido

Vôo, vôo, vôo, vôo
Pelo universo.
Vôo, vôo, vôo, vôo
Para sempre ao egresso.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O despertar do alvorecer.

O despertar do alvorecer,
É dado a um ente querido,
Uma pequena contribuição,
Que jaz o âmago desprendido.

Assim floresce o grande sentimento,
De um horizonte além do imaginário,
O grande despertar assim é dado,
De poucas palavras num gesto, num agrado.

Agradeço pela pequena contribuição,
Um diferencial de grande impulsão,
Hoje os horizontes são gigantescos,
Os limites são além da imaginação.

A potencialidade trouxe ao despertar,
Do grande vazio um oceano,
De diversas dimensões associadas,
Ao universo de um pleno equilíbrio de um tudo e um nada.

sábado, 6 de março de 2010

Sensações desvairadas

Vou curtindo minha liberdade,
De diversas formas e manifestações,
As aventuras vão de terra,
De mares e além de aviões.

O amor por si transforma,
Nosso jeito e as emoções,
O que hoje mais me consola,
São as mais belas sensações,

O horizonte é grande,
De diversas dimensões.
A sinfonia do mundo transforma,
Mas, as vozes são as mais lindas canções.

Paixões nas mais lindas noites,
Ouvindo a chuva caindo de mansinho,
Amor que se foi não volta,
E as ondas dos mares vão seguindo.

Essa vida é confusa,
Tudo às vezes não faz sentido,
Mas do sentimento que flui,
Não para; e o importante são os sentidos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Rotinas cerebrais...

Feira, morada, calças lavadas...
Vou levando minha vida;
Pensa, não fala, espera, atrasa...
Nesta vida sempre corrida;

Faço que sinto, espero não minto...
Me engano a todo momento;
Corro, deparo, o trânsito de carros...
Aff... É assim que sobrevivo;

Estrada em curvas, pedras na rua...
Obstáculos é o que não falta;
Sempre aprecio, namoros e riscos...
Do fogo restam as cinzas e nada;

Multa e Juros, a cabeça infesta...
De coisas que não fugiremos;
Calma me espera, raiva me leva...
De fatos já bem rotineiros;

Nossa que pressa, que fim que espera...
De algo que não terminamos;
Algo que penso, resposta dispenso
Este fim que não professamos.